Mara Gabrilli, deputada federal: as cidades são hostis a pessoas com deficiência
PUBLICADO EM 23 DE MAIO DE 2012
Qualquer pessoa pode ser feliz, garante a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), primeira tetraplégica a ocupar um gabinete no Congresso. “As cidades é que não estão preparadas para receber pessoas com deficiência”, ressalva. Ex-vereadora, Mara chefiou entre 2005 e 2007 a pioneira Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, criada pelo prefeito José Serra. Graças ao bom desempenho no cargo, pousou em Brasília a bordo de mais de 160 mil votos.
Na entrevista dividida em quatro partes, a risonha lutadora lembra o acidente que a imobilizou numa cadeira de rodas, descreve a batalha pela sobrevivência, relata as dificuldades enfrentadas para adaptar-se à rotina dramaticamente modificada pelo destino e registra, com evidente entusiasmo, os avanços ocorridos num país hostil a pessoas com deficiência.
O Brasil seria mais generoso se fosse menos desinformado, acredita a entrevistada. Num encontro com José Sarney, por exemplo, Mara ouviu o presidente do Senado atribuir o interesse que tem pelas bandeiras defendidas pela visitante ao convívio com dois tios portadores da síndrome de Down. A deputada narra esses episódios com o comovente bom humor de quem aprendeu que a vida vale a pena e a dor de ser vivida.
Qualquer pessoa pode ser feliz, garante a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), primeira tetraplégica a ocupar um gabinete no Congresso. “As cidades é que não estão preparadas para receber pessoas com deficiência”, ressalva. Ex-vereadora, Mara chefiou entre 2005 e 2007 a pioneira Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, criada pelo prefeito José Serra. Graças ao bom desempenho no cargo, pousou em Brasília a bordo de mais de 160 mil votos.
Na entrevista dividida em quatro partes, a risonha lutadora lembra o acidente que a imobilizou numa cadeira de rodas, descreve a batalha pela sobrevivência, relata as dificuldades enfrentadas para adaptar-se à rotina dramaticamente modificada pelo destino e registra, com evidente entusiasmo, os avanços ocorridos num país hostil a pessoas com deficiência.
O Brasil seria mais generoso se fosse menos desinformado, acredita a entrevistada. Num encontro com José Sarney, por exemplo, Mara ouviu o presidente do Senado atribuir o interesse que tem pelas bandeiras defendidas pela visitante ao convívio com dois tios portadores da síndrome de Down. A deputada narra esses episódios com o comovente bom humor de quem aprendeu que a vida vale a pena e a dor de ser vivida.
Tags: Guia de Acessibilidade Cultural, Instituto Mara Gabrilli, José Sarney, Mara Gabrilli, Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida
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